Preocupado
com o elevado índice de soldados analfabetos, bem como dos civis que
sentavam praça, o major Manoel Lins Caldas, Comandante Geral do Batalhão
de Segurança, criou a aula regimental e para dar conhecimento à tropa
mandou publicar na Ordem do Dia nº 892, de 16 de abril de 1900.
A aula regimental se destinava aos praças e seus filhos. E foi instalada num dos alojamentos da própria unidade.
Na mesma ordem do dia, o comandante designou o soldado simples, da Primeira Companhia, Januário Avelino, que sabia ler e escrever, desembaraçadamente, para assumir a direção da aula.
Os oficiais não freqüentavam a aula regimental, mesmo porque o dirigente era um soldado raso. Deste modo, os praças iam adquirindo conhecimento, enquanto a oficialidade ficava para trás, motivando muita ciumeira e perseguições.
Os oficiais "analfas", que eram a maioria, indagavam:
"Pra que soldado estudando? Estudo é pra oficial. Soldado tem que ser burro."
A aula regimental se destinava aos praças e seus filhos. E foi instalada num dos alojamentos da própria unidade.
Na mesma ordem do dia, o comandante designou o soldado simples, da Primeira Companhia, Januário Avelino, que sabia ler e escrever, desembaraçadamente, para assumir a direção da aula.
Os oficiais não freqüentavam a aula regimental, mesmo porque o dirigente era um soldado raso. Deste modo, os praças iam adquirindo conhecimento, enquanto a oficialidade ficava para trás, motivando muita ciumeira e perseguições.
Os oficiais "analfas", que eram a maioria, indagavam:
"Pra que soldado estudando? Estudo é pra oficial. Soldado tem que ser burro."
STPM JÚLIO RIBEIRO
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